Em sua “primeira mensagem pública”, o grupo pediu aos cientistas que apoiassem uma investigação independente sobre o reator nuclear de Israel em Dimona. Sobre o reator há muito pesa a suspeita de produção de armas nucleares. O grupo questiona o papel da AIEA a respeito de Israel e de outros programas nucleares internacionais, cinicamente observando que a missão da AIEA para desempenhar seus “justos deveres humanitários internacionais” certamente poderiam envolver “stuxnetizar material nuclear”. A menção faz referência ao worm Stuxnet, que infectou computadores industriais, por exemplo, no site da divisão nuclear iraniana Bushehr.
O grupo também incluiu uma ameaça no pedido feito aos cientistas, prometendo que, se os ataques contra cientistas nucleares iranianos continuarem, informações ainda mais sensíveis das operações da AIEA serão publicadas na Internet. Os hackers disseram que não segurariam os dados “se um elemento ocidental favorecido diverte-se de moto atirando coquetel de bomba magnética em seus alvos”. Ao longo dos últimos anos, vários cientistas iranianos morreram em atentados terroristas. O governo de Teerã considera Israel e Estados Unidos responsáveis ??pelos ataques.
Gill Tudor, da AIEA, revelou que os dados foram “roubados de um servidor antigo que foi desativado há algum tempo” e pediu desculpas pelo vazamento de dados, acrescentando que o incidente está sendo investigado pelos especialistas em TI da Agência. De acordo com a agência de notícias dpa, outras fontes em Viena citaram que o ataque de hackers não parece ter sido realizado em nome de um governo: “foi feito de forma muito grosseira para isso”.
Fonte:linux magazine
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